terça-feira, 27 de abril de 2010

SILÊNCIO

Silêncio: lugar de encontro. Silêncio: recinto sagrado. Silêncio: abertura para o outro. Silêncio: ironia do ser. Eu, um ser entre muitos, Voz abafada pela turba, Consciência diminuída pelos sons externos, Necessidade desesperada de “auto-encontro”. Encontro no silêncio O caminho para mim, Para o “eu” desnudado, Silenciado pelo impulso de interagir.Eu, um ser para O Ser, Existência voltada para o Alto, Consciência expandida pelos sons inaudíveis,...

sexta-feira, 23 de abril de 2010

JESUS E AS ANGÚSTIAS HUMANAS

O texto de Marcos 5:21-43 me toca profundamente. Ele expressa, de modo poderoso, o drama do coração humano em condições de existência absolutamente desfavoráveis. Marcos consegue descrever o cenário de forma a colocar em realce as angústias dos personagens principais da história. De um lado, um homem importante, da alta sociedade judaica. Do outro, uma mulher empobrecida por uma doença que não apenas lhe consumiu o dinheiro, mas também a dignidade...

terça-feira, 20 de abril de 2010

OLHOS NOS OLHOS

Pra mim, os olhos comunicam mais que mil palavras. Eles são aquelas frestas no corpo que nos permitem "brechar" as coisas do coração. São os elos de ligação entre o mundo de dentro e o mundo de fora. São os delatores, os "dedos-duros" da alma: a gente discursa, filosofa, ludibria, impressiona - palavras, palavras, palavras - e, de repente, num momento de vacilo, pronto!!! Os olhos nos entregam.Pare um pouco! Pense! Sinta! Seus olhos são uma extensão...

segunda-feira, 19 de abril de 2010

A ALMA DO POETA

A contemplação é uma das mais belas atividades da alma. É ato que envolve o perceber e o sentir, o ver e o suspirar, o ponderar e o extasiar-se. No contemplar encontra-se o nascedouro do discurso do poeta, este ser que absorve a força estética das formas, dos sons, dos cheiros e dos movimentos com a mesma intensidade com que os infantes lábios sugam o tépido líquido da vida; que sintetiza, em si mesmo, a multidão dos sentimentos dispersos de uma...

SER E NÃO-SER - REFLEXÕES SOBRE A EXISTÊNCIA DE DEUS

Existir é ser: oposto do nada. O nada, por definição, é ausência absoluta, é o não-ser. Assim, o que não é o nada é existência, independente do nível, independente da forma. O ser integra a realidade, e não “é” fora dela. Então, característica do ser: ser percebido, por si ou por outros.A percepção do ser por si mesmo ou por outros denota sua existência objetiva. Logo, o não-ser não pode, por definição, ser percebido, e se algo é percebido não é...